sexta-feira, 15 de julho de 2011

Amor interracial. Mais presente do que nunca!

Há alguns anos atrás por conta de certo preconceito não acabei por me casar com uma mulher que era de outra etnia – branca se preferem assim – e que para o meu desgosto se mudou até de país por conta disso. Mas isso já é passado. Hoje ela esta bem e vive em Portugal! Formou-se e diz querer voltar ao Brasil! No fim deu tudo certo.

Hoje?

Quem for estúpido o suficiente para questionar isso tem que rever os seus conceitos e, por favor, aprender que amor, paixão e afinidades não conhecem o significado de etnia. Tudo isso é um passado recente que muitos nem querem lembrar.

Segue um trecho de um caso que li esses dias.

Amor em preto e branco.

...

Richard Perry Loving, um homem branco, e Mildred Jeter, uma mulher negra, para esquivarem-se da “lei antimiscigenação” do Estado da Virgínia, a Racial Integrity Act, de 1924, que proibia e punia a união inter-racial, resolveram se casar no Distrito de Colúmbia. Ao retornarem àquele Estado, foram condenados e sentenciados a um ano de prisão. A sentença, contudo, poderia ser suspensa sob a condição de que o casal deixasse a Virgínia. Mudaram-se então para o Distrito de Colúmbia, onde ajuizaram uma ação para desconstituir a referida decisão. Na década de 1960, a Virgínia era um dos dezesseis Estados do sul dos Estados Unidos que adotavam tais leis.

A Suprema Corte norte-americana declarou inconstitucional a lei estadual por entender que estabelecia uma classificação racial proibida pela Cláusula da Igual Proteção da Décima Quarta Emenda. “Sob a nossa Constituição”, afirmou o presidente Earl Warren, “contrair ou não contrair matrimônio com uma pessoa de outra raça é uma liberdade do indivíduo e não pode ser infringida pelo Estado”. Com essa decisão, a Corte anulou Pace, e pôs fim a restrições legais ao casamento baseadas na raça.

O caso Loving foi julgado em 12 de junho de 1967, e decidido à unanimidade.”


Poderia discorrer aqui, pelo menos, quatro casos em que esse detalhe deixou de ser mínimo e passou a ser máximo. Mas julgo que não cabe isso! Exemplos? Pra que? Só me dei ao trabalho de escrever o post porque ainda acho que vou ter que batalhar nesse campo e digo desde já: Vale à pena!


Aos amigos que lerem o texto e encontrarem-se na mesma situação, vai aqui o meu conselho. Não dê tanta importância à opinião dos outros sobre a sua vida, afinal de contas a vida é sua!

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