quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Yakuza (Gokudô) – As gangues japonesas.


Tráfico de drogas, gerenciamento de prostituição, cobrarem por proteção e garantir assim a continuidade de um negócio. Esse é o trabalho e meio de vida dos anikis (irmãos/brothers) nesse ramo. O lema do negócio:” ...” – Esse mesmo. Silencio definitivo, sob pena de não emitir mais palavra alguma.  Assim é a Yakusa (ヤクザ ou やくざ). Segue abaixo um trecho do texto da Wikipédia.




Os Yakuza surgiram como associações criminosas e obedeciam a regras rígidas específicas. Com o tempo, passaram a influenciar diversos segmentos da sociedade e política japonesa. Foi no início do século XVII que nasceram, nos grandes centros urbanos de Osaka e Edo (atual Tóquio), sob a égide dos chefes de quadrilhas. Os Yakuza agrupam diversas categorias: primeiro foram os jogadores profissionais e os ambulantes. A esses uniram-se os samurais que, a partir de 1603, com o fim das guerras feudais e o reinado da "Paz Tokugawa" por 250 anos, viram-se sem mestres, ameaçados de banimento.
Na hierarquia social Yakuza, abaixo dos samurais, dos artesãos e dos comerciantes vêm os hinin (não-humanos) e os eta (maculados). Os "hinin" são carcereiros, carrascos e pessoas ligadas à espetáculos. Os "eta" estão vinculadas à profissão de abate de animais (no xintoísmo e no budismo consiste mácula todo trabalho ligado à morte e ao sangue).
Os Yakuza criaram um estatuto e um código baseado nas relações de fidelidade entre o padrinho (oyabun) e seu protegido (kobun): a cerimônia de consagração consiste na troca do copo de saquê e representa a entrada no clã e os laços de sangue.
Aqui imagens feitas pelo fotografo belga Anton Kuster, que à custa da confiança adquirida junto a alguns grupos teve a permissão de fotografar alguns dos muitos sinais e códigos dos grupos. Tatuagens, cerimônias e códigos de comunicação.


 O treinamento de um novo aniki é em local secreto. São ensinadas lutas corpo-a-corpo e meditação.
 Encontros geralmente são feitos em saunas, onde podem mostrar suas tatuagens como identificação.
 Cada grupo tem seus próprios desenhos, definindo o grupo a que pertence.


 Um dos ramos do negócio. Prostituição.

 As marcas do clã.
Falar o que não deve, custa um dedo. Fazer o que não deve custa outro dedo. Insistir nisso custa a vida.

Fonte(s) BBC Brasil, Wikipédia.
Agradecimento: Anton Kuster – visite seu site

0 comentários:

Postar um comentário

:a   :b   :c   :d   :e   :f   :g   :h   :i   :j   :k   :l   :m   :n   :o   :p   :q   :r   :s   :t

Comenta ai!